A telemedicina é o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção da saúde.
Ela traz grandes benefícios no cuidado do paciente, sendo uma ferramenta adicional para diagnóstico, tratamento, reabilitação e acompanhamento de pacientes com doenças crônicas.
O aumento da prevalência de doenças crônicas, aliado à necessidade de economizar recursos e melhorar a assistência ao paciente, fazem da telemedicina um desafio interessante para o presente e futuro.
Inicialmente usada para atingir pacientes em áreas remotas, seu uso aumentou significativamente com a pandemia de COVID-19, quando foi ampliada a permissão para a prática da telemedicina (Lei No 13.989, de 15 de abril de 2020).

Existem várias aplicações da telemedicina, sendo as principais:

• Teleconsulta: semelhante a uma consulta presencial, é um serviço de troca de informações entre médico e paciente, a fim de se estabelecer um diagnóstico, solicitar propedêutica e propor um tratamento
• Teleassistência: serviço em que o paciente pode ser monitorado e pode receber informações sobre seus sintomas.
• Teleinterconsulta: serviço em que há troca de informação médica e discussão de casos entre dois ou mais médicos – o médico assistente e o médico consultor.
• Teleconsultoria: abrange troca de informações com mais profissionais de saúde.
• Teleorientação: serviço apenas de orientação ao paciente, sem conduta terapêutica ou propedêutica diagnóstica.
• Telemonitoramento: monitoramento de parâmetros de saúde dos pacientes.
• Telediagnóstico: serviço de emissão de laudos e avaliação de exames através de imagens enviadas pela internet.

Na Ymunity, uma das funcionalidades que oferecemos é o serviço de Teleterapia Assistida.

Os pacientes que estão em uso de medicamento imunobiológico subcutâneo recebem o medicamento em casa e a aplicação do medicamento pode ser realizada pelo próprio paciente.
Porém, antes de realizar a aplicação, uma teleconsulta com médico especialista é agendada. O médico verifica se o paciente apresenta alguma contraindicação àquela aplicação, orienta como ela deve ser realizada e a assiste remotamente.
Assim, garantimos que a aplicação foi realizada com segurança e da forma correta.
Além de aumentar a segurança do paciente, reduzimos desperdícios de medicamentos, pois quando há uma eventual contraindicação médica ao uso do medicamento naquela ocasião, a aplicação é cancelada e reagendada.
Ademais, durante a sessão de teleterapia assistida, orientamos o paciente quanto ao correto armazenamento do medicamento, fazemos orientações básicas em saúde e específicas para cada doença e coletamos dados de saúde afim de monitorizar o paciente quanto a resposta ao tratamento.
Eventualmente, quando o paciente não está apto a realizar a auto aplicação, oferecemos o serviço de Homecare. Mesmo com a presença do profissional de enfermagem do Homecare, oferecemos a teleconsulta médica antes das aplicações, com o objetivo de dar a melhor assistência ao paciente.

Alguns estudos recentes mostraram que pacientes com doenças reumáticas, como artrite reumatoide, quando monitorados de forma mais rígida, por telemonitoramento, alcançam melhores desfechos.

Num estudo com pacientes com artrite reumatoide, foi utilizado uma plataforma virtual em que os pacientes preenchiam questionários de desfechos e eram avaliados quanto a resposta ao tratamento. Pacientes que não atingiam a meta predefinida de melhora eram avaliados mais precocemente. Isso resultou em melhores desfechos clínicos, quando comparados aos grupos sem telemonitoramento.

Na Ymunity, fazemos o telemonitoramento dos pacientes tanto no momento da Teleterapia Assistida, quanto via questionários de desfechos clínicos específicos para cada doença, via aplicativo de smartphone. Com esses dados, podemos planejar ações para melhorar a saúde daquele indivíduo.

O uso de ferramentas digitais, como a telemedicina, para monitorar, assessorar e educar pacientes com doenças crônicas é tendência atual na saúde; assim como o planejamento de ações baseado em dados.
Essa nova forma de pensar a saúde traz benefícios tanto aos pacientes, quanto às fontes pagadoras. Cabe às fontes pagadoras buscar essas soluções inovadoras, visando melhorar a eficiência do seu serviço.